O que seria do mundo sem os seus opostos? O que seria do herói sem os seus inimigos? O que restaria se do homem fossem expurgados todos os seus castigos? A verdade ou a mentira? A santidade ou a profanação? O absoluto ou o relativo? Nada disso. Pois, na presença de mentiras, verifica-se a verdade ; em meio ao pecado, manifesta-se santidade; na ausência de observadores, relativiza-se o absoluto.
O meio-termo não é contradição: é fuga, é abrigo, é ataque, é maldição. O que resta do homem, é pó, reflexo de uma autêntica ilusão.
quinta-feira, 6 de março de 2008
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